segunda-feira, 27 de setembro de 2010

“Vâmo que vâmo”!



Sábado, 14 de Agosto de 2010

Hoje foi meu 1º dia de curso lá na Sala São Paulo! Ai, que emoção!
Fiquei um pouco receosa pois me inscrevi para o curso para professores com conhecimento musical e, pra falar a verdade, eu não tenho taaaaaaanto conhecimento musical assim! Mas beleza, “vâmo que vâmo”!
Sabadão, friaca, manhãzinha, cama quentinha.
Ai que droga, pensei eu, pra que eu fui inventar! Essa molecada nem ta aí pra mim. (Será?) Se eles soubessem o sacrifício que eu estou fazendo por eles. P. q. p.! Mas beleza, “vâmo que vâmo”!
Ônibus, metrô, caminhada, medo.
Uau! Que lugar lindo! Que organização! Gostei.
Mas teve uma coisa me preocupou realmente, uma placa bem intimidativa que dizia: “É proibido fumar a partir deste ponto.” Jóia! Agora sim eu tava lascada, com medo de não dar conta do curso e ainda por cima ter que dar a volta no planeta pra dar uma pitadinha e aliviar a tensão. Mas beleza, “vâmo que vâmo”!
Palestra, blá blá blá, envelope, papelada e nada de curso!
Aê! Agora sim! Sala bonita, grande, piso de madeira, pé direito alto – me lembrou a faculdade – e um montão de gente com cara de tudo, menos com cara de professor. Blá!
Ah, encontrei uma porção de gente da UNESP, também sem cara de professor!
Professora Viviane. Bonita, sotaque legal, curti, “néaaaa”!
Conversa vai, conversa vem, conversa volta.
Improvisação livre, direcionamento, repertório, melhor, pior, certo, errado. E aí? E aí f.
Tinham me dito que ia ter lanche. E teve!
Conversamos sobre nossos propósitos com o curso – qual o meu mesmo? – e fizemos uma oficina de música com copos. VI-VA-EU-VI-VA-TU-VIVAO-RA-BO-DO-TA-TU!
Mais um pouco de conversa. Retomamos o lance do improviso. Tudo certo, nada resolvido. Mas beleza, “vâmo que vâmo”!
Almoço. Ufa! Meu estômago estava grudando nas costas.
Cigarro. Ufa! Minhas unhas já tinham quase matado a minha fome.
Segunda etapa.
Caixa de instrumentos, trava-linguas, parlendas, composição, grupos.
E não é que deu certo? Ai, que emoção!
Tudo junto e misturado. E quem se arrisca a reger? Sempre tem um corajoso.
Realejo, trem fantasma, montanha russa.
Não necessariamente nessa mesma ordem. E será que tem ordem?
Olha a discussão do improviso de novo, gente!
Mas e aí, o que fica do primeiro encontro?
Ah, primeiro encontro é sempre primeiro encontro.
Medo, frio na barriga, ansiedade (até o primeiro contato, físico ou não).
Depois disso, medo, insegurança, o “pode não dar certo”, tudo para trás.
É tentativa e erro/acerto.
Meus lindinhos merecem, e como merecem! Lá no fundo eu tenho certeza que eles estão aí pra mim, nem que seja bem lá no fundo mesmo.
E... “vâmo que vâmo”!

Juliana Idrani.

Nenhum comentário:

Postar um comentário